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Você conhece as causas?
Muitas vezes nos deparamos com ocorrências de infarto do miocárdio em pessoas
que aparentemente não faziam parte dos grupos de risco, ou seja, eram
aparentemente saudáveis, não-fumantes, sem problemas com hipertensão, colesterol
elevado e diabetes, e sem histórico familiar de doenças do coração. Mas, mesmo
assim, o infarto veio fulminante.
O acontecimento é menos raro do que parece. Dados do Instituto do Coração
mostram que cerca de 40% dos pacientes de doenças coronarianas não apresentam os
chamados fatores clássicos de risco. A ocorrência é mais preocupante quando se
sabe que as doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil,
33% do total. De cada dez vítimas, seis, em média, são do sexo masculino.
Para explicar como o infarto do miocárdio acontece, imagine uma bomba (o
coração) em constante funcionamento, enviando sangue para todo o corpo, se
contraindo e relaxando mais de 100 mil vezes por dia. Para que a bomba não perca
a potência, é indispensável um bom suprimento de "combustível", o sangue com
oxigênio e nutrientes transportado pelas coronárias, artérias que irrigam o
coração.
Mesmo que o coração esteja saudável, uma obstrução no trajeto, dependendo do
tamanho, pode fazê-lo diminuir o ritmo de bombeamento do sangue, provocando
desde angina (dor no peito) até a morte súbita.
Segundo o diretor da Unidade Clínica de Aterosclerose do Instituto do Coração,
Protásio Lemos da Luz, em 40% dos casos de doença coronária, a primeira
manifestação é o infarto, com índice médio de mortalidade de 8%. O estudo foi
feito com 1.600 enfartados atendidos pelo hospital. Por isso, continua o médico,
a importância de exames preventivos de rotina, que possam identificar
aterosclerose a partir dos 35 anos.
Para o médico, a avaliação preventiva busca identificar a doença vascular e
impedir a formação dos depósitos de gordura que podem se acumular durante anos.
O doutor Protásio Lemos da Luz afirma, contudo, que se houve casos familiares de
colesterol elevado ou problemas cardiovasculares, é recomendável que as
avaliações acontecem a partir dos 20 anos.
O Coordenador da Unidade Coronária do Hospital Sírio Libanês, em São
Paulo, Luiz Francisco Cardoso, explica que "muita gente desconhece que uma
dor na barriga ou no braço, por exemplo, pode ser sintoma de infarto e atrasa a
ida para o hospital. A demora vai comprometendo o músculo (miocárdio) e, seis
horas depois, o paciente pode ter a falência da bomba cardíaca".
Entenda o infarto do miocárdio:
É uma lesão no músculo cardíaco causada pela obstrução da artéria coronária,
responsável pela irrigação do coração. Quando a artéria entope, parte do músculo
cardíaco (miocárdio) deixa de receber sangue e nutrientes. Cerca de 20 minutos
depois, essa privação mata os tecidos da região atingida. Quanto maior a artéria
bloqueada, maior a área afetada.
Sintomas:
- dor ou forte pressão no peito;
- dor no peito refletindo nos ombros, braço esquerdo (ou os dois) pescoço e
maxilar;
- dor abdominal;
- suor, palidez, falta de ar, perda temporária de consciência, sensação de morte
eminente;
- náuseas e vômitos.
Fatores de risco:
- histórico familiar de doença coronariana;
- idade (a partir dos 60 anos);
- colesterol alto;
- triglicérides elevado;
- hipertensão arterial;
- obesidade;
- diabetes;
- fumo;
- estresse;
- sedentarismo.
Como se prevenir:
- alimentação balanceada (pobre em gorduras animais);
- manter o peso sob controle;
- praticar exercícios;
- exames de prevenção (avaliação médica periódica, eletrocardiograma de repouso,
hemograma, colesterol, triglicérides, glicose e teste de esforço).
Texto extraído na íntegra do site
www.sabinonline.com.br, conforme autorizado pela Gerência de Marketing, por
e-mail, em 17/01/2006.
Página revisada: 01/07/2016 17:12:14 Google +.